quarta-feira, 27 de maio de 2009

Certas horas.

"Há certas horas, em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...

Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...

Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...

Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade
inquestionável...

Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:

Acho que você está errado, mas estou do seu lado...
Ou alguém que apenas diga:
Sou seu amor! E estou Aqui!"
(William Shakespeare)

sábado, 23 de maio de 2009

Cadê?

E eu queria poder olhar pra cima, e encontrar a minha estrela que tanto brilha e olhar para o lado, e sentir que não é apenas eu que sinto essa vibração. Eu gostaria de saber que você está por perto e que vai me ajudar, de alguma forma, a seguir nesse labirinto estranho. E sentir que eu também posso te ajudar a seguir no seu. Sentir que você vai me ajudar a encarar essas mudanças que tanto me desnorteiam, e que eu não estou tão sozinha quanto parece. Gostaria também que você compartilhasse comigo tudo o que eu vivo, de alguma forma! E queria compartilhar, com você, o que você vive.

Eu só precisaria da sua companhia e da certeza que eu caminho com alguém que realmente se importa com cada lágrima que rola, quando nada sai como eu gostaria, e com cada sorriso que se abre, quando algo dá certo ou simplesmente por estar ao seu lado. E que você pudesse me dizer, sem medo algum, quando estou fazendo a coisa errada e ter o poder de dizer também quando você faz errado.

Eu só precisava preencher esse vazio. Se é que você me entende!
Mas eu preciso de ajuda, apesar de não gostar de assumir, eu preciso, pois eu não consigo mais seguir tão sozinha.

E eu queria, além de tudo isso, a oportunidade de olhar para o céu, e sentir a presença de quem tanto faz falta, mesmo que ninguém entenda isso. Eu só preciso disso.

Até 2011

Talvez, em um lugar distante, eu sinta na pele todo o prazer de continuar, apesar de tudo. Talvez, o problema esteja conosco e não com quem nos acompanha. Mas não existe mais o certo e o errado, pelo menos por enquanto, pois só em 2011 que a nova lei ortográfica entra em vigor, e então tudo está aceito. As palavras que eu digo, que saem sem barreira, vão de encontro ao infinito, sem que posso haver algum tipo de julgamento, nem ninguém que possa me corrigir, apenas a minha consciência. E se existir algo errado, ou certo, que se modifique, porque eu cansei de seguir as regras e tentar entender o que passa na cabeça, e no coração, das pessoas. E mais ainda, o que passa no meu coração e na minha cabeça. E começo a me questionar mais uma vez, por que eu tentava entender os outros se nem ao menos o meu coração eu entendo? Mas ninguém pode dizer nada, pois ainda não está nada em vigor, e durante esse tempo, eu posso falar como eu QUERER! E que passe esse tolo prazo, porque eu continuarei falando e dizendo do jeito que eu acho certo, do jeito que deve ser. Porque, como já disse, eu cansei de seguir regras e entender os outros.

Eu.

Eu não quero somar, quero dividir! Eu não quero só ganhar, eu quero lutar, e ganhando ou perdendo, eu quero continuar. Quero sentir o sangue correndo acelerado nas veias e a euforia de saber que ainda há chances. E se por acaso cair, ter forças para levantar e seguir adiante. E eu continuo querendo dividir, e não apenas somar!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

É.

Pedaço de Mim
Chico Buarque


Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar

Oh, pedaço de mim
Oh, metade exilada de mim
Leva os teus sinais
Que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais

Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu

Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi

Oh, pedaço de mim
Oh, metade adorada de mim
Lava os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus

sábado, 9 de maio de 2009

Não tem título

Eu não sou suficientemente capaz de realizar nem os meus sonhos, nem de tentar coloca-los em prática, ou tentar algo para que tornem realidade. Nem os MEUS sonhos... que eu tanto cultivo e admiro! Grande coisa sonhar e não ter coragem/capacidade de fazer virar real! Não é?

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Não sou assim, ou sou.

Eu encontrei a saída, mas busquei encontrar um novo começo, porquê não queria parar. Eu procurei uma nova entrada, de um novo sonho, mesmo deixando para trás muitos outros por fazer. Eu queria voltar atrás com tudo isso, recomeçar o que já estava ''acabado'' mas eu não sei se posso. E mais uma vez, meus medos me seguram no lugar que já estava, imóvel, sem chão para onde correr e mais uma vez não posso andar nem para frente, nem para trás, nem para lugar algum. Meus medos mais uma vez são mais fortes que eu. Mais uma vez, algo me prende no lugar onde estou me impedindo de vencer. E por mais uma vez, eu me sinto impotente, fraca, sem valor.
Será tão difícil assim ser forte?

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Eu te sinto, entretanto.

Com força superior a que eu posso carregar, eu sinto sua falta! E mesmo se eu unisse tudo o que há dentro de mim, toda a força que cultivo para vencer meus medos, conquistar meus sonhos, eu não conseguiria carregar isso. Eu não consigo, eu não consigo.

É você que falta aqui para preencher todo o vazio que me falta, e é você que falta aqui para compartilhar de tudo que estou vivendo, e de tudo de tão feliz que está acontecendo. É você que falta aqui para sorrir comigo, para me ajudar a entender o porquê de tantas coisas. Eu não sei se você conseguiria entender o que eu penso, mas eu sei que você seria importante para mim aqui, agora!

Eu me pergunto se não tivesse acontecido daquele jeito, daquela forma, se tivesse sido diferente, se tivesse sido só um susto! Se nada do que aconteceu, tivesse acontecido, como seria hoje?
Melhor? Pior? Igual? Como?
Eu gostaria de saber! EU queria você por perto, eu tenho você por perto, mas eu queria sentir mais! Como queria...