domingo, 9 de agosto de 2009

Grito involuntário, ou não.

Eu não preciso de mais conselhos, eu não preciso de sermão, eu não preciso de manual de como viver bem, eu não preciso de nada disso.
Eu preciso apenas de espaço, de tempo, de calma. Eu preciso respirar, eu preciso resgatar o que ainda existe de mim, eu preciso chorar sem ninguém perguntar se está tudo bem, eu preciso apenas que alguém compreenda que eu mereço chorar em paz!
Eu preciso das coisas que me faziam bem de volta, eu preciso de um motivo pra voltar a sorrir, eu preciso de soluções e não mais problemas!
Eu só queria poder encontrar essas soluções, e que entendessem que não é fácil pra ninguém viver assim, mas muitas vezes é necessário, ou a única saída!
Que entendessem que eu também quero viver em paz novamente, eu apenas não consigo, mas isso é por pouco tempo. Eu espero!
Eu espero que entendam, eu espero que fiquem em silêncio, eu espero que me deixem falar sem parar, eu espero que me ouçam, eu espero que apenas me ouçam, eu espero que mesmo sem me entender ouçam-me!
Eu confio em mim, eu confio no que estou fazendo e no caminho que estou seguindo. E apesar da escuridão que ele se encontra, eu consigo ver a luz no final, um pequeno ponto luminoso!
E se eu demorar para encontrar a luz no final, que não me julguem, porque eu já não saberei com tanta certeza como agora pra onde ir.
E eu quero que não me julguem pelas minhas contradições, ou pelos meus erros, ou pela minha fraqueza, ou por tudo isso que estou fazendo!
Eu só preciso de um tempo, só isso!
É muito?

sábado, 8 de agosto de 2009

Ontem e hoje...



Ontem, o meu mundo ainda girava contra o mundo de todos.
Ontem, o meu coração batia ao contrário, como se fosse explodir.
Ontem, os meus sonhos eram insanos, fora do plausível, insinuantes.
Ontem, o meu senso do ridículo era zero, porque eu não tinha medo de ser ridícula.
Ontem, eu aceitava a ideia de ser diferente de todos, eu não ligava.
Ontem, as coisas no meu mundo funcionavam como um belo relógio de pulso com bateria nova!
Ontem, o que eu considerava certo, para muitos, era inaceitável.
Ontem, as barreiras foram quebradas.

Hoje, eu não acredito em mais nada.
Hoje, eu vejo que eu realmente fui ridícula, e não ligo.
Hoje, eu percebo que eu amei, mas que não mereciam meu amor.
Hoje, eu sei que ninguém merece confiança.
Hoje, eu descobri que minha ingenuidade me impedia de ver coisas claras.
Hoje, eu entendo o mundo dos outros, mas ainda prefiro o meu.
Hoje, eu quero o tempo que passou no passado.
Hoje, eu não quero mais ligações com esse passado.
Hoje, eu sei que esse passado pode arruinar parte do meu futuro se eu não esquecer ele.
Hoje, eu quero viver.
Viver o HOJE!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

No mesmo lugar.

Meu coração permanece no mesmo lugar,
mas agora, ele bate em outro ritmo.
Ele sente uma sensação diferente.

Minha cabeça permanece no mesmo lugar,
mas agora, ela gira rápido e incessante.
Ela não me deixa pensar sensatamente.

Minhas pernas permanecem no mesmo lugar,
mas agora, elas guiam meu corpo em direção do novo.
Elas fazem meu caminho, sozinhas.

Minhas mãos permanecem no mesmo lugar,
mas agora, elas tocam outras coisas.
Elas me fazem sentir coisas novas.

Meus olhos permanecem no mesmo lugar,
mas agora, eles enxergam coisas que me fazem bem.
Eles me mostram o mundo que eu quero e preciso ver!

Tudo permanece no mesmo lugar,
mas agora, exatamente agora,
tudo está fora do lugar!

sábado, 1 de agosto de 2009

Como?




Fecho os olhos pra realidade que me destrói, e imagino o que me faz bem, o que me eleva.
Esse exercício alivia a minha alma, e aquela sensação de fraqueza some.
Por alguns instantes. Até quando eu abro meus olhos e vejo.
Vejo tudo que eu não queria ver, na minha cara!
Mas eu não vou deixar tudo que eu sempre sonhei, ou todos os meus planos loucos e exagerados, simplesmente por não ter tudo como eu gostaria agora.
A ideia é não precisar mais fechar os olhos para minha realidade, mas enxerga-la de olho aberto.
Enxergar o sonho realizado!
O meu relógio não pára de contar as horas. O meu dia não deixa de raiar. O meu mundo não pára de girar. O tempo não deixa de passar. Por essas e outras que eu preciso continuar.
Por lei, não há nada que faça meus sonhos virarem pesadelos.
Por lei, ele simplesmente irá existir.

Logo, o que é um ''pesadelo'' é a realidade, não o sonho em si!
Pois o sonho, o sonho é perfeitamente perfeito, mas não é real.
A realidade é falha e mal planejada, mas existe!

Cada um com seus positivos e negativos,

e eu prefiro ficar com os dois, em um só!